domingo, 11 de abril de 2010

Raúl Osiel Marroquín Reyes

Raúl Osiel Marroquín Reyes nascido em 1981, en Tampico, Tamaulipas foi um assassino em série mexicano responsável por 6 seqüestros, 4 deles acabaram com a morte de suas vítimas. Todas as suas vítimas eram homossexuais. Ele se tornou o símbolo da homofobia no México. Marroquin Reyes, que ficou conhecido como “El Sádico”, fez um ano de faculdade médica na escola militar e foi membro do exército mexicano por quatro anos, com a patente de Primeiro Sargento, mas acabou dando baixa. Ele ficou preso em Tampico durante 14 meses sob a acusação de latrocínio. Marroquin foi uma das muitas pessoas no México que viram no seqüestro um meio muito lucrativo, uma vez que em muitos casos ele já havia ganhado dinheiro nos resgates, antes de começar a matar suas vítimas. Ele se via como um benfeitor da sociedade ao eliminar os homossexuais, ele mesmo declarou: "Fiz uma coisa boa para a sociedade, pois essa gente faz mal para as crianças do sexo masculino. Me livrei dos homossexuais que, de alguma forma, afetam a sociedade". Seus crimes tinham muitas semelhanças com os do serial killer americano John Wayne Gacy, a motivação que era um pouco diferente: Gacy matou suas vítimas por causa de sua própria homossexualidade reprimida que o fazia querer matar garotos (ele se sentia atraído por eles, e os culpava de sua homossexualidade, então os matava). No caso de Marroquí, apesar de seus crimes também possuir traços marcados de atividades homoeróticas, pode-se ver ele como um sociopata ( transtorno de personalidade anti-social ) dentro de um contexto sócio-cultural, de uma forma ou de outra, dirigindo sua violência para uma minoria ( a sociedade mexicana, assim como todas as sociedades latino-americanas, é marcada por tendências homofóbicas). De acordo com Marroquín, seu modus operandi consistia em encontrar homens jovens em bares e discotecas na Zona Rosa, lugar de encontros de homossexuais, onde ele fazia amizade com eles e depois os convidava para ir a algum hotel. Chegando lá ele os interrogava com o objetivo de saber se eles possuíam recursos econômicos capazes de pagar por um resgate, em caso de não possuírem, eram os deixava em liberdade, do contrario, ele os convencia a ir para seu apartamento, onde eram submetidos a torturas e às vezes assassinados. Ele tinha ajuda de um cúmplice, Juan Enrique Madrid Manuel. O dinheiro que Raúl Marroquín e Juan Madrid exigiam para libertar suas vítimas oscilavam entre 15 e 120 mil pesos, quando presos ele disseram as autoridades. O cativeiro das vítimas durava entre cinco e sete dias no apartamento de Marroquín Reyes, onde os reféns eram torturados e enforcados com uma corda. Depois, eles colocavam os corpos em sacos pretos os deixavam em uma via pública. As investigações que levaram a detenção de Marroquín iniciaram em 30 de novembro de 2005, após o término do seqüestro de um funcionário de uma emissora de televisão, Víctor Angel Iván Gutiérrez que ele conheceu no bar “Neon” ou “Cabaretito”, que eles exigiram 120 mil pesos pelo resgate. No entanto, o corpo dessa pessoa apareceu em 9 de dezembro perto da estação CHABACANO, a Sistema Metroviário de Transportes Públicos. De acordo com o AFI (Associação Federal de Investigação), a voz de Reyes Marroquin foi registrada em seu banco de dados em dois casos de seqüestro. Foi também checada a sua suposta responsabilidade no seqüestro e assassinato de duas vítimas, Jonathan Razo Ayala e Armando Rivas Pérez, ambos de 23 anos de idade, que foram seqüestrados em 17 e 18 de dezembro de 2005, cujos corpos foram encontrados em 23 de dezembro em uma mala na Rua Andrés Molina Enriquez, na Colônia de Asturias. Os seqüestros e homicídios reconhecidos são os do empregado da emissora de televisão, que tinha 32 anos de idade e de um estudante de 20 anos de idade, seqüestrado em 27 de outubro de 2005, cujo cadáver foi abandonado também perto da estação de metrô antes mencionada. Ele também admitiu o seqüestro de um funcionário de 28 anos de idade, ocorrido em outubro de 2005, que ele conheceu em um restaurante na Zona Rosa e foi levado para um hotel, onde foi encontrado vivo algemado nos pés e nas mãos. Assim como uma pessoa que trabalhava em um restaurante, que ele seqüestrou e liberou mais tarde na estação de metrô em La Viga. Ele assumiu a culpa do assassinato dos dois jovens trabalhadores de 23 anos. O padrão da conduta de “El Sádico” consistia em utilizar cinturões de plástico para prender as mãos de suas vítimas e colocava uma fita vermelha no pescoço, ele também roubava as identificações dos reféns, as quais ele ainda possuía no momento de sua detenção. Em uma de suas vítimas ele rasgou a pele na testa com uma navalha para fazer a figura de uma estrela. Em declarações feitas a imprensa ele disse não ser homossexual e não ter remorso do que fez. Ele disse também que quando era menino não sofreu violência física e nem violações. Os verdadeiros motivos deste homem para cometer essa série de crimes até hoje são investigados por especialistas. Ele foi preso junto com seu cúmplice em 23 de janeiro de 2006, na Cidade do México. Foi condenado a 200 anos de prisão, em 4 de setembro de 2008. Juan Enrique Madrid Manuel, estava em liberdade provisória na época do julgamento, fugiu e até hoje é um dos bandidos mais procurados do México. Mesmo que seja quase descartada a participação de Madrid nos assassinatos, este homem é um seqüestrador e ajudou Reyes a ocultar cadáveres.

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