domingo, 9 de maio de 2010

Anna Marie Hahn

Anna Marie Hahn nascida em 7 de julho de 1906 na cidade de Füssen na Bavaria, Alemanha foi uma serial killer que cometeu seus assassinatos na América. Era a mais nova de 12 filhos de Georg e Katharina Filser. Desses, 9 eram meninos e na época de seu nascimento seus pais já tinham perdido três filhos, dois deles foram mortos em ação durante a Primeira Guerra Mundial. Ainda jovem, ela passou cinco meses no hospital devido a envenenamento do sangue. Várias vezes ela esteve para morrer. Mais tarde ela foi submetida a uma cirurgia devido a complicações quer vieram a se tornar uma doença. Ela teve que remover a glândula tireóide. Sendo a mais jovem menina, ela era a favorita de sua mãe. Ela nunca completou o ensino médio e na adolescência começou a dar problemas em casa. Nessa época os pais dela a enviaram para morar com sua irmã Katti na Holanda para ajudar endireitar seus problemas disciplinares. Mentindo ser uma enfermeira na Alemanha ela vai morar com Charles Osswald, um banqueiro aposentado, 71 anos, para trabalhar para ele em sua casa. Ela começa a fantasiar dizendo que um dia ia se casar com ele. Ela não tinha intenção de realmente de se casar. Ela começa a roubar o dinheiro dele. Nessa época ela teve um caso com um físico de Viena. Eles tiveram um filho que ela chamou de Oskar. Sua família escandalizada a enviou com seu bebê para a América em 1929. Apesar de ter ido morar com uma tia e um tio em Cincinnati, ela conheceu o imigrante alemão Philip J. Hahn, um operador de telégrafo, eles tiveram um romance e se casaram em 1930. Hahn começou a envenenar e roubar homens e mulheres idosos em da comunidade alemã em Cincinnati para manter o seu vício em jogos de azar. Ernst Kohler, de 62 anos, que morreu em 06 de maio de 1933, acredita-se ter sido a primeira vítima de Hahn. Hahn começou a amizade com ele pouco antes de sua morte, ele deixou sua casa e todos os seus bens para ela para ela. Kohler morreu sob a suspeita de ter sido envenenado. Ele tinha câncer de garganta. Ele foi cremado e suas cinzas foram dadas a Anna Marie. Antes de ele morrer, ela começou a roubar prescrições médicas dele e comprar morfina ilegalmente forjando a assinatura de um médico em nome dele. Nessa época a mãe de Phillip adoeceu após ter comido um chocolate dado por Marie. O banqueiro Osswald faleceu aos 77 anos deixando seus bens para Marie, mas ela enquanto morava com ele já havia roubado praticamente tudo e nem teve o que receber em herança. Sua próxima vítima, Albert Parker, de 72 anos, também morreu logo depois que ela começou a cuidar dele. Antes da morte de Parker, ela assinou uma nota promissória pedindo $ 1.000 emprestado a dele, mas após a morte dele, o documento foi destruído ou simplesmente desapareceu. Jacob Wagner, de 78 anos morreu em 03 de junho de 1937 deixando $ 17.000 em dinheiro para sua "amada sobrinha" Hahn. Ela logo começou a cuidar de George Gsellman, de 67 anos, também de Cincinnati. Por seus serviços antes da morte dele em 06 de julho de 1937, ela recebeu US $ 15.000. Ela conhece George Heis nessa época, ajudando ele a levar as compras para casa. Eles se tornam grandes amigos, ele inclusive a chamava de “garotinha”. Com o tempo ele começa a adoecer e desconfia que ela o esteja envenenando. Ele desconfia e a expulsa de sua vida. Poucos meses depois ele ficou com paralisia parcial. Georg Obendoerfer de 67 anos foi o último a morrer, em 01 de agosto de 1937, depois que ele viajou para o Colorado Springs, Colorado com Hahn e seu filho. Seu filho testemunhou no julgamento que ele e sua mãe viajavam para o Colorado de trem com Obendoerfer, indo de Cincinnati, e que no caminho Obendoerfer começou a ficar doente. Uma autópsia revelou níveis elevados de arsênico no corpo Obendoerfer, o que despertou suspeitas da polícia. Exumações de dois de seus clientes anteriores revelaram que eles haviam sido envenenados: Jacob Wagner morreu com arsênico que Marie colocava em seu suco de laranja e George Gsellman pela ingestão de Croton Oil (óleo usado inclusive na fabricação de biodiesel). Hahn foi condenado à morte na cadeira elétrica em Ohio após um julgamento de quatro semanas em novembro de 1937 e foi morta em 07 de dezembro de 1938. Ela jurou inocência até o fim, mas ela deixou uma confissão de 20 páginas escritas que foi descoberta pouco depois de sua morte.

O livro The Good-bye Door: The Incredible True Story of America's First Female Serial Killer to Die in the Chair, de Diana Britt Franklin baseia-se nesses acontecimentos.

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