terça-feira, 18 de maio de 2010

Michael Lupo

Michael Lupo (na verdade se chamava Michele de Marco Lupo) nascido em 1953 foi um homossexual assassino em série italiano que cometeu seus crimes na Grã-Bretanha. Quando jovem ele serviu em uma unidade de elite do exército italiano antes de dedicar sua vida ao sadomasoquismo e a trabalhar como cabeleireiro. Em 1975, Michael se mudou para Londres, onde começou a trabalhar como cabeleireiro durante um bom tempo até começar a trabalhar na boutique YSL em Brompton Road, Londres, durante a década de 1980. Ele dizia ter tido cerca de 4000 amantes gays e desenvolveu um gosto por chicotadas e construiu uma moderna câmara de tortura em sua casa. Tudo mudou em março de 1986, quando Lupo foi diagnosticado com AIDS. Ele então começou o massacre sangrento contra a vida noturna gay. Durante um período de dois meses ele matou quatro homens que ele pegou em bares gay e deixou seus corpos retalhados espalhados em vários lugares. Em 15 de março de 1986, um homem de 37 anos de idade chamado Alex Kasson foi encontrado morto em um apartamento abandonado em Kensington, Londres. O inquérito não avançou porque não havia evidências que vinculassem um assassino a essa vítima. Em 6 de abril do mesmo ano, Anthony Connolly, de 24 anos foi encontrado morto em um aterro ferroviário em Brixton. Ele foi estrangulado até a morte com seu próprio lenço. Como Connolly dividia um apartamento com um homem que era HIV positivo, houve uma longa demora entre a descoberta do corpo e da evidência post-mortem porque o juiz quis fazer vários exames para determinar se Connolly era ou não infectado com HIV. Esta situação criou graves tensões entre as autoridades e a comunidade gay, esses acusavam as autoridades de homofobia. Seis semanas depois, em 18 de maio, Michael Lupo foi preso e acusado do assassinato de Connolly. Lupo, que na época trabalhava numa loja de flores em Chelsea, se dizia um Lobisomem por causa de seu sobrenome ("lupo" significa "lobo" em italiano). Em 21 de maio, Lupo foi acusado de outros dois assassinatos, o de um jovem funcionário do hospital chamado Damien McClusky, que foi estrangulado em West London, e um homem não identificado, que foi assassinado perto da Hungerford Bridge sobre o Rio Tâmisa. Além desses quatro assassinatos, Lupo foi acusado de duas tentativas de assassinato. Em 1987, no tribunal de Old Bailey, Lupo se declarou culpado de todas as acusações e recebeu quatro penas de prisão perpétua e mais de 14 anos. Houve investigações em uma série de cidades que Lupo visitou no início da década de 80, como Nova York, Berlim e Los Angeles, para ver se ele foi responsável por homicídios não resolvidos nessas áreas, embora não se tenha provas de qualquer outro crime que tenha sido cometido por Lupo nesses locais ou qualquer outro local que ele possa ter estado. Em fevereiro de 1995, Lupo morreu na prisão em decorrência de doenças relacionadas a AIDS. Na prisão ele admitiu que descobrir isso foi o estopim de sua fúria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

<